O ano de 2021 promete continuar sendo desafiador para o mundo corporativo e, por isso, o foco das consultorias deverá ser mantido naquilo que temos de melhor: entregas de excelência e qualidade. No entanto, considerando que o regime de home office chegou para ficar neste “novo normal” que vivemos, é fundamental aliar a estes aspectos o desenvolvimento profissional e manter a ênfase ao bem-estar e saúde dos colaboradores.
Um dos pilares da coexistência do ser humano é socializar e atuar em grupo. Por isso, as empresas precisam entender as possibilidades de cada uma de suas atividades nas duas modalidades, remoto e presencial, considerando sempre algumas variáveis importantes, como a dosagem, o nível de responsabilidade, e, quais tarefas serão melhores desenvolvidas, em um ou outro regime, sempre atento a formas de desenvolvimento dos profissionais, principalmente aos iniciantes da carreira.
E aí vale também entender como as ferramentas tecnológicas, seja de business inteligence (BI) ou tecnologia de informação (TI), podem ajudar neste processo. Até porque, não é de hoje que falamos e sabemos que a tecnologia veio para agilizar as atividades e proporcionar maior segurança, qualidade e integridade às operações.
Ainda neste aspecto, relembro a feliz escolha da ANEFAC para o Congresso de 2019, abordando o tema “Indústria 4.0”, momento em que pudemos discutir e discorrer sobre diversos tópicos e assuntos ligados à inovação tecnológica na indústria. Infelizmente, no Brasil esta discussão é ainda muito tímida nos negócios. Contudo, como a pandemia atingiu fortemente as empresas, muitas se enxergaram obsoletas, sendo obrigadas a acelerar de alguma forma, mesmo que receosos, iniciativas de inovação em seus processos para sobreviver em 2020.
Na BDO, nós já estávamos há algum tempo implantando tecnologias inovadoras tanto que, com a pandemia, nossa virada de chave para o home office foi praticamente “acordar, ligar o computador móvel” e dar continuidade nas atividades, pois até nossos ramais (PABX) já estavam em nossos smartphones, permitindo uma total comunicação com os clientes e equipe de trabalho.
Para finalizar, é importante destacar que existem muitas opções de ferramentas para atuação remota, inclusive com investimentos considerados até que pequenos. Cabe ao gestor da área, no entanto, a correta definição dos processos, controles adequados e, principalmente, observar com “lupa” as questões de proteção de dados e segurança da informação. Quanto maior a maturidade dos ambientes de controle das companhias, melhor será o processo de adaptação a este novo ambiente de negócios.
Artigo escrito por Toni Hebert, que é sócio de risk advisory services e cybersecurity na BDO.