Ciclo da transformação tecnológica depende do estabelecimento de dados inteligentes e relacionamentos com colaborador, cliente, cliente do cliente, fornecedor e parceiro
“O mundo está em constante transformação, a tecnologia é um catalizador dessa transformação, potencializado ainda mais pela Covid-19. Não podemos fechar os olhos para isso, na verdade devemos caminhar ao encontro da tecnologia e utilizá-la para melhorar o dia a dia das empresas, o conforto dos colaboradores e o meio ambiente que vivemos”, esta é a visão de Luis Bairão, presidente da Ricoh Brasil, para o futuro.
A transformação tecnológica, imposta as empresas, deve refletir um caminho, mas não apenas o único meio. Nesse novo cenário que se desenhou e que vinha se desenhando há algum tempo, a comunicação é fundamental, mas segundo ele, sem a tecnologia não haverá comunicação. “O isolamento social aproximou a tecnologia das empresas e das pessoas, derrubou paradigmas como o home office, o home schooling, a telemedicina, portanto sem ela não será possível se conectar ao mundo. As empresas que não aceitarem isso sofrerão bastante, não podemos esquecer que as empresas são feitas de pessoas, precisamos manter essa conexão entre ambos, mas também com os clientes e com os fornecedores, sem a tecnologia isso não será possível. As empresas precisam eliminar os gargalos dos processos e trabalhos estritamente braçais para utilizar o colaborador em tarefas mais intelectuais, isso só é possível melhorando e automatizando processos ou implantando robôs inteligentes”, alerta.
Uma transformação tecnológica vai além da própria tecnologia, tem a ver com gestão, Bairão gosta de usar a palavra evolução para falar sobre o assunto, a mente do gestor deve estar na busca incansável da satisfação do cliente, em ser um parceiro e não um fornecedor, a preocupação deve ser em impactar o negócio do cliente, e também atingi-lo positivamente. Só assim, para ele, o cliente do cliente nos levará naturalmente a evoluir, a melhorar e porque não a nos reinventar. “A evolução faz parte da história da humanidade, por isso, não fique parado, não tenha medo de errar, mas cerque-se de dados e fatos, que mostrem para onde ir. Tudo o que fizer, faça com amor e não mude nunca os valores e a crença da empresa”, ressalta.
A reinvenção deve fazer parte do DNA de qualquer empresa não só durante a sua transformação tecnológica. Além de gestão, do relacionamento com cliente, da evolução e da própria tecnologia, é preciso agregar valor ao negócio. A todo momento é importante analisarmos de que forma a tecnologia pode ser incorporada na empresa e nos prepararmos para oferecer a tecnologia no nosso serviço. “Com a evolução tecnológica e a digitalização os volumes de impressão reduziram bastante, e apesar de sabermos, por exemplo, que a impressão, que faz parte do nosso negócio, nunca irá acabar, nem reduzir mais do que os níveis atuais, passamos a investir no desenvolvimento de produtos e serviços que pudessem complementar o nosso portifólio de impressão. O nosso propósito é proporcionar a melhor experiência ao cliente integrando tecnologia, informação, processos e pessoas, o workplace colaboration, como a gestão de documentos, digitalização de processos e fluxos de aprovação, serviços de digitalização de documentos integrados a produtos de alta tecnologia como projetores de ultra curta distância e as telas interativas, que complementam o portifólio, além das impressoras que evoluíram tanto que hoje são verdadeiros portais de entrada de informação para as empresas”, diz o presidente da Ricoh Brasil.
Para finalizar, Luis Bairão, acredita num ditado que segue na empresa que diz “coma o que você cozinha” (eat what you cook), todas as tecnologias que ofertamos estão implantadas na empresa, desde os fluxos de aprovações de forma sistêmica, a ERIKA, que é nossa ferramenta de inteligência artificial e auxilia os técnicos em seu dia a dia na tomada de decisão de como consertar os equipamentos e até com o Rico, que é o nosso assistente cognitivo que auxilia nosso time de RH na automatização das rotinas do departamento pessoal.