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“Há 25 anos a convergência com a contabilidade internacional era apenas uma ideia. Neste período, houve importantes evoluções, como a adoção do IFRS no Brasil. Normas que foram adotadas por nós no Brasil e no mundo muito antes da exigência. Não podemos esquecer a tecnologia, sem ela não seria possível fazer o trabalho como executamos hoje. Evoluímos não apenas em dimensão de negócios, como também na forma como atuamos”, relembra Marcelo Malta, diretor financeiro da ENGIE Brasil Energia.
Para a empresa, o Troféu Transparência reconhece o trabalho feito e os esforços do time com a qualidade e transparência dos negócios e das suas demonstrações financeiras. Ganhar essa premiação pela 12ª vez os enche de orgulho e reforça o seu compromisso em manter uma coordenação entre as áreas, que trazem de forma proativa fatos novos que precisam de análise e favorecem a manutenção da transparência.
É, ainda, mais um incentivo para ir além, pois mais do que as regras contábeis, existem todas as questões relacionadas aos fatores ESG, que exigem uma divulgação ampla de diferentes aspectos do negócio. Para isso, além de benchmarks do mercado, a empresa analisa internamente quais são os pontos centrais para os analistas e os seus públicos necessários para trazer um produto com qualidade superior.
“Vemos uma transformação exponencial no mercado, especialmente com aspectos ESG cada vez mais importantes. Dar transparência às informações torna-se mais importante e, não é só em termos de volume, mas tendo em vista quais são realmente úteis e agregam valor. Hoje esse trabalho é muito mais o de entender quais são as necessidades e exigências do mercado”, pondera Malta.
Selecionar e dar visibilidade as informações agregam valor e são úteis ao usuário, sempre seguindo as normas, assim como investir no desenvolvimento da equipe. É preciso ir além dos recursos financeiros, como comportamentais e de engajamento. Na ENGIE se busca promover o envolvimento e criar situações que oportunizem o desenvolvimento da equipe. Assim como, uma cultura colaborativa entre equipes e integração com outras áreas. Para a empresa, a transparência começa internamente, a partir da origem das informações.
Nestes 25 anos de premiação, a ENGIE teve dois momentos marcantes. O primeiro quando emplacou três anos seguidos como destaque do Prêmio (2014, 2015 e 2016). O segundo o reconhecimento em 2020 e 2021. “O ano passado foi extremamente desafiador para todos nós. De repente, tivemos de nos adaptar a uma situação nova, com trabalho 100% remoto, sem tanta segurança sobre a manutenção das atividades com a mesma eficiência. Passar por esse período, com reconhecimento interno e externo de sucesso, é uma grande alegria, mas só foi possível por termos, além da tecnologia, uma equipe qualificada e pronta para encarar esse desafio”, pondera Malta.
Existe dentro da ENGIE a discussão se em mundo mais voltado a pauta ESG, como a transparência se torna um pilar ou um valor dentro dos fatores à empresa. Com uma forte atuação socioambiental e uma sólida atitude de governança, é a cultura que energiza a equipe. A empresa está sempre buscando formas de comunicar melhor esse tipo de informação e dar mais transparência à essas ações, especialmente os impactos positivos que promove nas comunidades onde atua.
A transparência contribui para que os stakeholders tenham uma percepção cada vez melhor do compromisso com a governança e com uma gestão preocupada em caminhar em linha com seus valores. Isso também agrega valor não somente aos negócios da ENGIE, como para todas as partes. A transparência garante ainda mais segurança aos seus investidores na decisão de investir na companhia, assim como aos bancos financiadores, que podem oferecer créditos mais competitivos.
Acelerar a transição para um mundo neutro em carbono
A empresa segue com sua estratégia para descarbonização, com foco no investimento em geração de energia a partir de fontes renováveis e com transmissão de energia. Hoje, cerca de 90% da sua capacidade instalada é proveniente de fontes renováveis. Cresceu substancialmente em eólicas, alcançando o marco de 1,26 GW de capacidade instalada no Brasil com a entrada em operação comercial integral de Campo Largo 2, na Bahia. Em breve, iniciará as obras de implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho (RN), com investimento de R$ 2,3 bilhões.
Seguindo atenta às oportunidades de negócio que estejam conectadas a esses direcionadores estratégicos, atualmente também possui em fase final de implantação o Sistema de Transmissão Gralha Azul (PR) e o Projeto Novo Estado (PA e TO).
“No momento, consideramos como nosso principal desafio a gestão dos potenciais impactos financeiros resultantes do cenário atual de hidrologia crítica, que o país vem enfrentando nos últimos anos. Temos conseguido êxito na gestão do portfólio de energia, o que tem nos permitido mitigar de forma significativa os efeitos negativos nos resultados”, pontua Malta.
A empresa acredita que há uma necessidade de melhoria da infraestrutura de geração e transmissão de energia no país e, para isso, possui um portfólio grande de projetos eólicos e solares que já estão em processo de viabilização econômico e financeiro. Buscando atuar de forma mais positiva e propositiva para estar preparada para o futuro.
“Da mesma forma que estamos comprometidos em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, buscamos liderar importantes movimentos e tendências no segmento. Entre as profundas transformações e perceptivas para o futuro temos buscado trazer novas soluções, como produtos que colaboram para a descarbonização dos clientes. Também estamos de olho em algumas perspectivas, como a possibilidade, no futuro, de que pessoas físicas poderão escolher quem fornecerá energia em um ambiente de contratação livre, como já existe para empresas”, finaliza Malta.