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“A transparência é um conceito vivo que permeia não apenas as informações a serem divulgadas, mas todos os nossos processos. De forma análoga à evolução das normas contábeis, a transparência caminha para um aprimoramento constante e isso se reflete na evolução que obtivemos nos últimos 25 anos. Um exemplo prático seria pegarmos duas demonstrações financeiras de qualquer companhia aberta, uma atual e outra de 25 anos atrás. Seria muito diferença”, explicam Rodrigo Vilella Ruiz, superintendente de planejamento e controle, e Marcos José Lopes, superintendente de contabilidade, da Eletrobras.
Na visão deles, a agenda econômica mundial caminha para o aprimoramento da transparência. Os fatores ESG, os controles, a governança e as companhias com capital pulverizado (corporations) são exemplos desse direcionamento. Logo, a transparência se tornará um pilar essencial para qualquer uma. O ESG não existiria se não houvesse transparência. São temas que caminham em conjunto, assim, o aprimoramento dessa agenda naturalmente tem como reflexo a melhora da transparência.
“Por todo esse cenário que vivemos, receber o Troféu Transparência é o reconhecimento de que estamos justamente no caminho correto, que é fruto de muito trabalho e melhora nos processos. Estamos sempre com o norte na transparência e no foco em oferecer a melhor informação financeira aos nossos usuários. O momento mais marcante nesses 25 anos do Prêmio foi quando fomos premiados pela 1ª vez”, avaliam Ruiz e Lopes.
Entre os pontos que eles consideram importantes para a elaboração das demonstrações financeiras, estão a melhora da governança, a necessidade de bons profissionais, muito trabalho, boa orientação, bons processos e visão no usuário.
Para 2022, Ruiz e Lopes acreditam que entre os muitos desafios que a empresa irá enfrentar, o principal será a desestatização, em que a companhia se tornará uma “corporation” com controle privado. Com isso, a transparência se torna mais necessária. Além disso, serão importantes o crescimento sustentável e a melhora da sua eficiência para seguir sendo competitiva no mercado. “Não há dúvidas que o futuro da energia será sustentável, com bases seguras de estabilização de preços e demanda, com consumidores podendo escolher suas fontes de energia e com valorização da energia limpa”, finalizam.