……………………………………………………………………………………..
É inegável que vivemos a era da informação e da globalização. “A sociedade como um todo está cada vez mais atenda às práticas de governança. Os consumidores, órgãos, investidores e a sociedade valorizam a transparência não apenas nas demonstrações financeiras, mas em todas as formas e campos de atuação de uma companhia. Isso vai desde os colaboradores da fábrica, de onde saem os produtos e serviços que os consumidores compram, até as decisões da alta liderança, que podem interferir nos dividendos pagos ao investidor”, alerta Rodrigo Egreja, CFO da Rio Paranapanema Energia, subsidiária da CTG Brasil.
Além disso, se exige mais responsabilidade social e ambiental das empresas. Pensando no âmbito financeiro, nos últimos anos temos avançado. Isso porque cresce o entendimento de que a publicação dos balanços com regularidade, clareza e transparência fortalece uma relação de confiança e estimula o ambiente de negócios, já que passa mais segurança sobre as operações da empresa.
A Rio Paranapanema Energia faz parte da CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no país, e está sendo premiada pela quarta vez com o Troféu Transparência em 2021. Feliz com a conquista, além da credibilidade, para a empresa, o fato principal a se destacar é a chancela de dois órgãos tradicionais como a ANEFAC e a FIPECAFI estarem à frente da premiação, bem como a análise que passa pelo crivo de profissionais independentes. É o reconhecimento do trabalho que a faz acreditar estar no caminho certo, o da transparência e da melhoria contínua, principalmente em relação às práticas de governança e gestão financeira.
Egreja conta que o reconhecimento se torna ainda mais importante, pois considera as demonstrações financeiras de 2020, elaboradas durante a pandemia, ou seja, com equipes diversas, trabalhando de forma remota e on-line, e que mesmo assim conseguiram fazer um excelente trabalho. Nos 25 anos do Troféu Transparência, o momento que mais marcou a empresa foi a edição de 2017, ano em que a CTG Brasil adquiriu os ativos da Rio Paranapanema Energia e conseguiu, por meio do Prêmio, o reconhecimento do bom trabalho de elaboração da demonstração financeira em meio à transição entre os controladores e à integração entre as equipes.
A empresa entende que a qualidade e a transparência das demonstrações financeiras estão relacionadas a diversos fatores, mas os principais são a excelência e a busca pela melhoria contínua. No mundo dos negócios, crescer de maneira sustentável exige, além de toda a competência técnica e gestão disciplinada das atividades, aprimorar continuamente os processos e mecanismos para a tomada de decisão. Ela tem buscado adotar as melhores práticas não só para a Rio Paranapanema Energia, mas para todas as empresas do grupo, pois acredita que a transparência das DFs é um reflexo e uma consequência da transparência no dia a dia, em todos os seus processos.
A questão e a preocupação com a sustentabilidade estão em seu DNA e permeiam o negócio. A Rio Paranapanema além de gerar energia limpa para o desenvolvimento do Brasil em harmonia com a sociedade e com o planeta, possui como um de seus valores a integridade, sempre. Para a empresa, a ética é inegociável e permeia tudo o que fazem. A transparência é o resultado disso.
Alinhado a isso, tem reforçado as ações de governança, buscando adotar as melhores práticas, e isso vale não só para a Rio Paranapanema Energia, como para todas as empresas do grupo. Recentemente, a CTG Brasil iniciou o processo de evolução de seu modelo de governança corporativa e passou a contar com a participação de um conselheiro independente em seu Conselho Consultivo (Advisory Board).
As controladas da CTG Brasil possuem as suas próprias estruturas de governança corporativa, independente do modelo corporativo. A Rio Paraná obteve recentemente o registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na categoria “B”, o que permite o acesso a uma gama maior de investidores em operações financeiras e fortalece a imagem institucional perante os credores. Já a Rio Paranapanema tem seu capital listado na B3 e um Conselho Fiscal em caráter não permanente, mas que é instalado ininterruptamente desde 2006.
Globalmente, as movimentações e tendências indicam para uma transição energética no mundo
O planejamento da CTG Brasil é de longo prazo. “Acreditamos no potencial do Brasil para projetos de geração de energia limpa e renovável em larga escala. Queremos contribuir para esse desenvolvimento, até porque é o principal negócio da companhia no país e no mundo. Estamos dando andamento ao nosso plano de crescimento, olhando para as oportunidades de mercado, sempre com foco na geração de energia limpa, moderna, resiliente, acessível e renovável, como hidrelétrica, eólica e solar”, aponta Egreja.
A expansão do portfólio para diversificar a matriz, os investimentos em P&D buscando trazer inovações para desafios do setor elétrico e do Brasil, como melhor desempenho e viabilidade da geração solar e os projetos envolvendo mobilidade elétrica, por exemplo, são partes do seu planejamento de gerar energia em harmonia com a sociedade e com o planeta.
Este ano foi bastante desafiador para o setor de geração de energia, principalmente por conta da crise hídrica, a maior nos últimos 91 anos, ou seja, essa recuperação não deixa de ser um desafio para 2022. No que se refere ao ambiente econômico, está sendo um ano de bastante volatilidade para a companhia por conta da pandemia e da instabilidade política, por isso está de olho nos cenários. 2022 é um ano eleitoral, o que deixa a empresa atenta aos cenários e questões importantes da pauta política, como a reforma tributária e a ampliação do mercado livre, que irá abrir uma nova dinâmica no setor elétrico e que voltou a ser discutida no Congresso Nacional.
Acreditando que o futuro na sua área de atuação está totalmente relacionado com a transição energética, algo que já faz parte da sua estratégia de negócio, dado os investimentos em hidrelétricas e parques eólicos, além de projetos de pesquisa em andamento para aprimoramento da energia solar, a CTG quer ser ainda mais protagonista nessa transição.
“Apostamos em um futuro em que as companhias de geração – que ainda não o fizeram – irão consolidar a migração do uso dos combustíveis fosseis para fontes modernas e resilientes. Globalmente, as movimentações e tendências vão nesse caminho e os dados mostram que é preciso agilidade nessa transição”, finaliza Egreja.