Ulysses Magalhães é sócio da KPMG, head de contabilidade da ANEFAC, casado e pai de trigêmeos
Focado no alcance dos resultados esperados pelos clientes e engajado com os times que lidera para através da troca de experiências, contribuir na execução e na entrega de projetos de qualidade. Comprometido com o desenvolvimento e formação das suas equipes e buscando, constantemente, o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. “Sou um profissional que está diariamente aprendendo”, se define Ulysses Magalhães, sócio da KPMG, head de contabilidade da ANEFAC, casado e pai dos trigêmeos: Ian, Felipe e Marina.
Tendo Ayrton Senna como personalidade de referência, pelo talento, perseverança e confiança no Brasil, ele começou a trabalhar aos 16 anos para ajudar no orçamento familiar. Conciliando trabalho e estudos noturnos, com o objetivo, a seguir alcançado, de entrar em uma universidade pública para não interromper os estudos. Já na faculdade de economia na UFF/RJ, conseguiu iniciar, aos 20 anos, como trainee de auditoria em uma das firmas Big 6 à época (hoje Big 4). Desde então, construiu sua carreira em auditoria, com um breve período de dois anos fora da profissão, quando atuou em empresas do mercado. Em 2019 completou 24 anos na carreira de auditor, sendo os últimos 17 na KPMG, onde se tornou sócio em 2010. “Embora atuando em auditoria ao longo de 24 anos, sempre foi necessário aprender para me manter atualizado, reaprender para me adaptar as mudanças e hoje estou tentando me reinventar para acompanhar as transformações em curso”, diz.
Alguns dos pontos que Magalhães, graduado em Ciências Contábeis e especialização em Gestão de Negócios, acredita serem diferenciais profissionais são: ter comprometimento, responsabilidade e resiliência com os objetivos definidos e habilidade e flexibilidade para atrair, desenvolver e reter profissionais de alto desempenho, para dispor de equipes capazes de produzir serviços e produtos de alta qualidade, de modo a criar condições apropriadas para o crescimento e continuidade dos negócios. Já como pessoa, entende que integridade nas ações, ética nas relações, respeito as pessoas, postura otimista e bom humor devem nortear.
Um desafio chamado ANEFAC
Em 2019 recebeu o convite para assumir a vice-presidência de contabilidade da ANEFAC, como fruto do seu comprometimento, participação e contribuições como associado. Para Magalhães, ocupar esse cargo é uma honra. “Vejo na função a oportunidade de enfrentar novos desafios profissionais, ao passo que me permite aprender e desenvolver outras habilidades e, compartilhar um pouco da minha experiência com os associados e o mercado de capitais. Com o objetivo de, por meio da ANEFAC, disseminar conhecimento técnico, contribuir para que os profissionais contábeis atuem com protagonismo em um ambiente em rápida transformação e promover o networking”, relata.
Entre as principais ações que pretende desenvolver, em conjunto com os diretores do pilar ANEFAC Contabilidade, tem como objetivos, contribuir na execução da estratégia de regionalização da ANEFAC, buscando aumentar a penetração em algumas cidades em que enxerga potencial para expandir. Desenvolver conteúdo técnico para a discussão e a capacitação dos associados por meio de seminários, reuniões técnicas dos comitês e workshops, além de incentivar a promoção do relacionamento entre os executivos e o mercado de capitais e, fomentar as iniciativas de inovação tecnológica e transformação por meio da contabilidade 4.0.
Para 2020, o executivo pretende apostar no engajamento de diretores para que com sua experiência e conhecimento possam contribuir com os associados e o mercado de capitais. Buscar continuidade de ideias inovadoras para um ambiente em transformação e dar sequência a estratégia de expansão e regionalização da ANEFAC.
Momentos para lá de especiais
“O momento mais emocionante da minha vida se deu entre 10h55 e 10h58 do dia 17 de novembro de 2010, quando nosso trio Ian, Felipe e Marina, após uma gravidez de alto risco, chegaram com saúde e viraram a minha vida e de minha esposa Luciene de cabeça para baixo, mas ao mesmo tempo nos enchendo de alegria, emoção e energia para o futuro que nos abraçava”, relembra o head da ANEFAC.
Já com relação aos momentos profissionais, ele relata que poderia ser injusto com colegas de trabalho e clientes se relatasse uma única experiência. As suas experiências profissionais mais marcantes ocorreram e ocorrem no dia-a-dia desses 24 anos, pelo prazer que tem em realizar um trabalho que faz com felicidade e alegria e que o valoriza pela sua contribuição e pela oportunidade de construir amizades duradouras e, interagir com executivos talentosos que admira. Lidar com jovens que estão iniciando em sua carreira e contam com o seu apoio no desenvolvimento e, profissionais seniores e experientes que o orientam nos momentos mais complexos e desafiadores. Adicionalmente, cada ação de cidadania corporativa e de inclusão e diversidade que participa ou apoia, são inspiradoras para sua vida profissional e pessoal, pela oportunidade que concedem de poder contribuir com um pouco do que aprendeu e conquistou para aqueles que realmente necessitam.
O profissional 4.0
“Vejo o profissional 4.0 como adaptável e flexível à um ambiente de negócios em constante mutação e cada vez mais baseado em plataformas online, com processos internos das empresas, digitalizados e automatizados. Terá uma visão analítica e baseada em Big Data, Business Intelligence e Inovação Aberta: Fala, Testa, Aprende e Repete. Em virtude da avançada automação, este profissional atuará em um ambiente com elevado risco a segurança da informação e ao mesmo tempo, altamente regulado (ex: LGPD), requerendo, portanto, o conhecimento de ferramentas de cybersecurity”, vislumbra o sócio da KPMG.
Em termos de futuro da contabilidade e da auditoria, Magalhães acredita que os profissionais dessas áreas devem estar antenados com as demandas corporativas e regulatórias da atualidade, estando aptos a enfrentar as diversidades, riscos e mudanças tecnológicas (indústria 4.0) que se apresentam cada vez mais rapidamente, atuando com integridade e observando a ética nas relações. “Para tanto, é essencial valorizar o capital humano, investir em educação continuada, promover a disrupção e estar em sintonia com as necessidades de um mercado globalizado, no qual antecipar as tendências torna-se preponderante para o sucesso das organizações”, finaliza.