Com diversidade de negócios, Cemig busca vantagens competitivas
O reconhecimento externo da transparência na divulgação das informações ajuda a reforçar o compromisso de transparência e confiabilidade das informações, para ele, o que reduz a percepção de risco dos investidores e demais stakeholders, se traduzindo em maior facilidade de acesso a financiamentos e no relacionamento com os acionistas. “Entendemos que ganhar o Troféu é uma soma de vários fatores importantes. Começa pelo compromisso da alta administração com a transparência na gestão e prestação de contas, sendo importante que todos os departamentos da empresa se engajem e se comprometam com essas diretrizes. Não há como deixar de mencionar a importância do comprometimento e talento da equipe responsável pela elaboração das demonstrações financeiras, sendo necessário que o espírito de inovação e melhoria, constante, esteja presente no dia a dia da organização parte da sua cultura. Nesse sentido, investir em treinamento e atualização dos colaboradores também é fundamental”, salienta.
A Cemig é uma empresa que atua em praticamente todo o território brasileiro, sendo que as suas ações têm impacto e relevância para a sociedade. Como exemplo, cita o diretor, os 8 milhões de consumidores da subsidiária Cemig Distribuição, que atende a praticamente 95% do Estado de Minas Gerais, com impacto na vida de mais de 20 milhões de pessoas, e a subsidiária Cemig Geração e Transmissão, com usinas no Estado de Minas Gerais que possuem grandes reservatórios e com impactos nas bacias hidrográficas. “Considerando esse contexto, é muito importante que a companhia busque sempre as melhores práticas de comunicação e divulgação de suas atividades, prestando contas à sociedade sobre os impactos das suas operações e da riqueza gerada pelos seus negócios, com os diversos tipos de contribuição aos seus diversos stakeholders”, complementa.
A transparência nas demonstrações financeiras é um valor que faz a diferença nas empresas perante o mercado e públicos-alvo, acredita Maurício Fernandes Leonardo Júnior. “A Cemig é uma empresa com milhares de acionistas em todo o mundo e com relacionamento com grandes instituições que financiam os negócios da companhia e também acompanham os nossos resultados de forma a aconselhar os investimentos dos seus clientes. Desta forma, as demonstrações financeiras representam uma ferramenta importante na redução da assimetria de informações entre a administração da companhia e os seus investidores e demais partes interessadas. Adicionalmente, auxiliam os investidores e agentes de financiamento na tomada de decisão, na medida que o provimento de informações financeiras de qualidade ajuda no entendimento dos negócios da empresa, na elaboração de modelos de precificação do valor justo da companhia e na nossa capacidade financeira de investimento e cumprimento das obrigações financeiras”, analisa.
Diversidade de negócios gera vantagens competitivas
A Cemig vem, historicamente, realizando investimentos expressivos na sua área de concessão de distribuição e transmissão e esperar continuar a manter esses investimentos para os próximos anos. “Adicionalmente, temos concessões de geração com vencimento nos próximos anos, onde temos o interesse de renovação e que demandarão recursos expressivos de caixa, além de leilões de novos projetos de transmissão. Para viabilizar a participação competitiva da Cemig, temos investido na eficiência operacional e em uma gestão disciplinada de recursos e de redução do endividamento, preparando a empresa para o crescimento de forma sustentável”, explica.
Somente os investimentos nas concessões de transmissão e distribuição representam valores anuais próximos a R$ 1,2 bilhão, o que representa um volume expressivo de investimentos de aproximadamente R$ 6 bilhões para os próximos 5 anos. A Cemig abriu, recentemente, Chamamento Público do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Cemig-Aneel 2018, baseado na nova estratégia de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da companhia, elaborado a partir do Plano Estratégico de Inovação de Tecnologia Digital, denominado Cemig 4.0.
“O Programa aponta para o futuro e consiste em três eixos fundamentais, chamados 3D: Digitalização, Descarbonização e Descentralização. Eles têm o objetivo de orientar os investimentos em P&D e acelerar as transformações tecnológicas dentro da empresa. O Cemig 4.0 desdobra o 3D em macroações, que englobam: mobilidade elétrica, energias renováveis, experiência do usuário, inteligência de dados, geração distribuída, armazenamento de energia; e ações transversais como estratégia de cibersegurança, novos modelos de negócio e talentos para a era digital. Nesse chamamento público, foram publicadas 8 iniciativas capazes de alavancar a transformação no negócio de energia, como conhecemos hoje, que estimulam a participação dos diversos atores do ecossistema de inovação de Minas Gerais e do Brasil”, enumera.
De janeiro de 2015 a julho de 2018, a Cemig aportou R$ 89,17 milhões para a execução de 138 projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação do Programa P&D Cemig/Aneel, que visa incentivar a busca constante por inovações e fazer frente aos desafios tecnológicos do setor elétrico. Esses projetos foram desenvolvidos em parcerias com universidades, empresas de base tecnológicas, instituições de pesquisa científica e tecnológica e startups, gerando produtos, processos e serviços inovadores.
“Entendemos que essa diversidade de negócios da Cemig como uma das nossas principais vantagens competitivas, pois mesmo em momentos em que algum dos negócios apresenta algum desafio conjuntural, a diversificação dos investimentos garante uma estabilidade na geração de caixa do grupo. Nosso modelo de gestão é configurado para buscarmos a apuração e rentabilidade dos resultados por negócio, medindo de forma efetiva os resultados e geração de caixa de forma segregada, e ao mesmo tempo criar sinergias, gerando maior eficiência e rentabilidade, através de centros internos de serviços compartilhados para o grupo”, relata.
A geração distribuída vem crescendo no Brasil e suas perspectivas proporcionam tanto oportunidades quanto desafios para seus investidores. O mercado de GD com a energia fotovoltaica representou cerca de R$1,47 bilhões em 2017. Atenta às evoluções da indústria de energia elétrica e com o propósito de também ter uma participação relevante nesse segmento, a Cemig decidiu entrar no mercado de geração distribuída por meio da Cemig Geração Distribuída S. A. (Cemig GD), subsidiária integral da companhia, recentemente, constituída. Por meio de uma chamada pública para implantação de projetos de geração distribuída, foram inscritos 77 projetos com diversas fontes renováveis, sendo que a grande maioria (65) são de energia solar.
A meta da Cemig é implantar o potencial equivalente a 650 megawatts em empreendimentos até 2023. O que se espera é um crescimento dessa demanda, principalmente para os clientes atendidos em baixa tensão (127-220V) com a digitalização dos medidores de energia, monitoramento da geração distribuída e do consumo do cliente.
O Mercado Livre de energia foi criado no Brasil em 1995, tendo sido fomentado a partir de meados da década de 2000, com o objetivo de promover a competição no setor elétrico. Nele, os contratos de compra e venda são negociados livremente entre consumidores e geradores. Dessa forma, é possível escolher de quem se vai comprar a energia. Nessa negociação, são definidos preço e duração dos contratos.
“Consumidores, potencialmente, livres são aqueles com demanda superior a 3 MW. Adicionalmente, consumidores com demanda contratada igual ou superior a 500 kW poderão deixar de ser atendidos pela distribuidora local se optarem por energia gerada por fontes alternativas, tais como fonte eólica, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas. Há, atualmente, uma discussão no setor sobre ampliar a base de consumidores que podem comprar energia no Mercado Livre. Em muitos países da Europa e em vários estados no Canadá e EUA, todos os consumidores, inclusive residenciais, já podem comprar energia no mercado livre”, finaliza.
“Apesar de estarmos presentes no Troféu Transparência ANEFAC® pela 14ª vez, é sempre um momento de grande satisfação para nós saber que estamos mais uma vez no seleto grupo de empresas que receberão o Troféu, pois valorizamos muito a credibilidade da premiação e os critérios exclusivamente técnicos na definição dos premiados. Como já dizemos, é motivo de orgulho estar entre os premiados”, comemora Maurício Fernandes Leonardo Júnior, diretor de finanças e relações com investidores da CEMIG.
O reconhecimento externo da transparência na divulgação das informações ajuda a reforçar o o compromisso de transparência e confiabilidade das informações, para ele, o que reduz a percepção de risco dos investidores e demais stakeholders, se traduzindo em maior facilidade de acesso a financiamentos e no relacionamento com os acionistas. “Entendemos que ganhar o Troféu é uma soma de vários fatores importantes. Começa pelo compromisso da Alta Administração com a transparência na gestão e prestação de contas, sendo importante que todos os departamentos da Empresa se engajem e se comprometam com essas diretrizes. Não há como deixar de mencionar a importância do comprometimento e talento da equipe responsável pela elaboração das demonstrações financeiras, sendo necessário que o espírito de inovação e melhoria constante esteja presente no dia a dia da organização parte da sua cultura. Nesse sentido, investir em treinamento e atualização dos colaboradores também é fundamental”, salienta.
A Cemig é uma empresa que atua em praticamente todo o território brasileiro, sendo que as suas ações têm impacto e relevância para a sociedade. Como exemplo, cita o diretor, os 8 milhões de consumidores da subsidiária Cemig Distribuição, que atende a praticamente 95% do Estado de Minas Gerais, com impacto na vida de mais de 20 milhões de pessoas, e a subsidiária Cemig Geração e Transmissão, com usinas no Estado de Minas Gerais que possuem grandes reservatórios e com impactos nas bacias hidrográficas. “Considerando esse contexto, é muito importante que a companhia busque sempre as melhores práticas de comunicação e divulgação de suas atividades, prestando contas à sociedade sobre os impactos das suas operações e da riqueza gerada pelos seus negócios, com os diversos tipos de contribuição aos seus diversos stakeholders”, complementa.
A transparência nas demonstrações financeiras é um valor que faz a diferença nas empresas perante o mercado e públicos-alvo, acredita Maurício Fernandes Leonardo Júnior. “A Cemig é uma empresa com milhares de acionistas em todo o mundo e com relacionamento com grandes instituições que financiam os negócios da companhia e também acompanham os nossos resultados de forma a aconselhar os investimentos dos seus clientes. Desta forma, as demonstrações financeiras representam uma ferramenta importante na redução da assimetria de informações entre a Administração da Companhia e os seus investidores e demais partes interessadas. Adicionalmente, auxiliam os investidores e agentes de financiamento na tomada de decisão, na medida que o provimento de informações financeiras de qualidade ajuda no entendimento dos negócios da Empresa, na elaboração de modelos de precificação do valor justo da companhia e na nossa capacidade financeira de investimento e cumprimento das obrigações financeiras”, analisa.
Diversidade de negócios gera vantagens competitivas
A Cemig vem historicamente realizando investimentos expressivos na sua área de concessão de distribuição e transmissão e esperar continuar a manter esses investimentos para os próximos anos. “Adicionalmente, temos concessões de geração com vencimento nos próximos anos, onde temos o interesse de renovação e que demandarão recursos expressivos de caixa, além de leilões de novos projetos de transmissão. Para viabilizar a participação competitiva da Cemig, temos investido na eficiência operacional e em uma gestão disciplinada de recursos e de redução do endividamento, preparando a Empresa para o crescimento de forma sustentável”, explica.
Somente os investimentos nas concessões de transmissão e distribuição representam valores anuais próximos a R$ 1,2 bilhão, o que representa um volume expressivo de investimentos de aproximadamente R$ 6 bilhões para os próximos 5 anos. A Cemig abriu recentemente Chamamento Público do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Cemig-Aneel 2018, baseado na nova estratégia de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da companhia, elaborado a partir do Plano Estratégico de Inovação de Tecnologia Digital, denominado Cemig 4.0. “O Programa aponta para o futuro e consiste em três eixos fundamentais, chamados 3D: Digitalização, Descarbonização e Descentralização. Eles têm o objetivo de orientar os investimentos em P&D e acelerar as transformações tecnológicas dentro da empresa. O Cemig 4.0 desdobra o 3D em macroações, que englobam: mobilidade elétrica, energias renováveis, experiência do usuário, inteligência de dados, geração distribuída, armazenamento de energia; e ações transversais como estratégia de cibersegurança, novos modelos de negócio e talentos para a era digital. Nesse chamamento público foram publicadas 8 iniciativas capazes de alavancar a transformação no negócio de energia, como conhecemos hoje, que estimulam a participação dos diversos atores do ecossistema de inovação de Minas Gerais e do Brasil”, enumera.
De janeiro de 2015 a julho de 2018, a Cemig aportou R$ 89,17 milhões para a execução de 138 projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação do Programa P&D Cemig/Aneel, que visa incentivar a busca constante por inovações e fazer frente aos desafios tecnológicos do setor elétrico. Esses projetos foram desenvolvidos em parcerias com universidades, empresas de base tecnológicas, instituições de pesquisa científica e tecnológica e startups, gerando produtos, processos e serviços inovadores.
“Entendemos que essa diversidade de negócios da Cemig como uma das nossas principais vantagens competitivas, pois mesmo em momentos em que algum dos negócios apresenta algum desafio conjuntural, a diversificação dos investimentos garante uma estabilidade na geração de caixa do Grupo. Nosso modelo de gestão é configurado para buscarmos a apuração e rentabilidade dos resultados por negócio, medindo de forma efetiva os resultados e geração de caixa de forma segregada, e ao mesmo tempo criar sinergias, gerando maior eficiência e rentabilidade, através de centros internos de serviços compartilhados para o Grupo”, relata.
A geração distribuída vem crescendo no Brasil e suas perspectivas proporcionam tanto oportunidades quanto desafios para seus investidores. O mercado de GD com a energia fotovoltaica representou cerca de R$1,47 bilhões em 2017. Atenta às evoluções da indústria de energia elétrica e com o propósito de também ter uma participação relevante nesse segmento, a Cemig decidiu entrar no mercado de geração distribuída por meio da Cemig Geração Distribuída S. A. (Cemig GD), subsidiária integral da Companhia, recentemente constituída. Por meio de uma chamada pública para implantação de projetos de geração distribuída, foram inscritos 77 projetos com diversas fontes renováveis, sendo que a grande maioria (65) são de energia solar.
A meta da Cemig é implantar o potencial equivalente a 650 megawatts em empreendimentos até 2023. O que se espera é um crescimento dessa demanda, principalmente para os clientes atendidos em baixa tensão (127 – 220 V) com a digitalização dos medidores de energia, monitoramento da geração distribuída e do consumo do cliente.
O mercado livre de energia foi criado no Brasil em 1995, tendo sido fomentado a partir de meados da década de 2000, com o objetivo de promover a competição no setor elétrico. Nele, os contratos de compra e venda são negociados livremente entre consumidores e geradores. Dessa forma, é possível escolher de quem se vai comprar a energia. Nessa negociação, são definidos preço e duração dos contratos.
“Consumidores potencialmente livres são aqueles com demanda superior a 3 MW. Adicionalmente, consumidores com demanda contratada igual ou superior a 500 kW poderão deixar de ser atendidos pela distribuidora local se optarem por energia gerada por fontes alternativas, tais como fonte eólica, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas. Há atualmente uma discussão no setor sobre ampliar a base de consumidores que podem comprar energia no mercado livre. Em muitos países da Europa e em vários estados no Canadá e EUA, todos os consumidores, inclusive residenciais, já podem comprar energia no mercado livre”, finaliza.