Algar Telecom deve apostar em expansão geográfica e consolidação de atuação mercado empresarial (B2B)
Para ela, levantar a bandeira da ética e da transparência, em um cenário tão conturbado como o que estamos vivendo na política e na economia, não é uma tarefa fácil para as organizações. “Garantir o cumprimento das exigências legais com o intuito de prevenir ou detectar infrações às leis e regulamentos, observando os princípios da ética e integridade é um fator de diferenciação com base nas regras de compliance da companhia”, explica.
Ao olhar para dentro da empresa, Gonçalves destaque que as regras precisam ser incorporadas aos controles internos, análise e avaliação de riscos, como foco em reconhecimento de falhas e fragilidades nos processos e detectar melhorias nos controles já existentes. Ela enfatiza que desta forma, todos os stakeholders percebem o valor e o compromisso da empresa nas melhores práticas e isso atrai bons olhares para a Algar Telecom.
A empresa trabalha a transparência com uma comunicação interna e externa bem estruturada, encorajando condutas éticas e transparentes. A diretora financeira acredita que é compromisso da companhia manter o mercado bem informado em relação às práticas contábeis, fatos e informações relevantes para o entendimento das demonstrações financeiras da companhia.
O compromisso da companhia em manter o mercado bem informado em relação às suas práticas contábeis e a toda e qualquer informação relevante para o bom entendimento de suas demonstrações financeiras, para ela foi um dos motivos que fez a Algar Telecom ser premiada. Aliado a isso, a qualidade dos profissionais também fez a diferença, bem como o trabalho importante realizado pela empresa de auditoria externa.
Expansão territorial e mudanças cada vez mais rápidas
A Algar Telecom aposta no crescimento de suas operações em novas geografias focada no segmento empresarial, oferecendo serviços de TI e Telecom às pequenas, médias e grandes empresas. “Já possuímos atuação consolidada nas regiões sul, sudeste e centro-oeste e este ano, com a conclusão da implantação do cabo submarino Monet, que liga São Paulo à Flórida e toca a costa em Fortaleza, iniciamos a ampliação da nossa fronteira geográfica para o Nordeste, levando qualidade e relacionamento a esta nova região de atuação”, aponta Luciene Gonçalves, diretora financeira.
Para acelerar essa expansão, ela explica que a companhia adquiriu um lote de infraestrutura da Cemig Telecom que abrange os estados de Pernambuco, Bahia, Ceará e Goiás (processo ainda depende da aprovação do CADE e da Anatel). “Nosso compromisso com a inovação e com mais automação tecnológica nos permite um atendimento diferenciado, ágil e próximo. Serviços suportados por uma rede de fibra ótica de qualidade e em escala cada vez mais relevante, nos torna um player único e diferenciado no mercado”, expõe.
A Algar Telecom atua há 60 anos no mercado residencial e empresarial e atinge 87 municípios distribuídos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Ao destacar a posição da empresa no mercado, Gonçalves explica que a empresa é líder em market share em todos os serviços prestados, com soluções de telecomunicações e tecnologia para atender clientes corporativos (B2B) e do varejo (B2C). A companhia oferece acesso à internet com ultra velocidade, celular de qualidade, TV por assinatura com programação especial, serviços de voz, dados, internet, TI e Infra, outsourcing, vídeo e mídia de consulta.
Há 64 anos no mercado, a Algar Telecom possui um amplo portfólio, tem hoje mais de 4 mil associados (como são chamados seus colaboradores) nesse segmento e possui uma moderna infraestrutura, suportada por uma rede de mais de 55 mil km de fibra óptica, que garante sua presença nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil, atendendo a mais de 1,4 milhão de clientes.
No ano passado, a empresa investiu R$ 542,0 milhões. A maior parte desses recursos (72%), R$ 389,3 milhões, foi destinada para a expansão de redes. Com destaque à infraestrutura necessária à oferta de serviços de dados aos clientes B2B e à modernização e ampliação das redes de banda larga, levando fibra óptica até as residências em substituição à rede metálica, além da expansão das redes móveis. O segmento Tech* recebeu 7% do total de recursos (R$ 39,5 milhões) e R$ 113,2 milhões (21%) foram utilizados para a manutenção da operação e a garantia da qualidade dos serviços. Este ano, os investimentos serão na aquisição do Lote 2 no Leilão da Cemig Telecom e devem os R$ 600 milhões.
“Nossa empresa continuará apostando na expansão geográfica, consolidando sua atuação no atendimento ao mercado empresarial (B2B) em território nacional e na manutenção de sua liderança na área original onde atua há mais de 60 anos, contando para isto com a qualidade de suas redes, a proximidade e o respeito aos seus clientes. A Algar Telecom aposta ainda na transformação digital dos negócios, foco de investimento de tempo e talentos humanos nos últimos anos, e onde já colhe frutos em termos de produtividade e eficácia de investimentos”, observa a diretora financeira.
Como uma empresa de telefonia, a Algar Telecom tem investido, constantemente, em tecnologia. Cerca de 72% dos recursos são destinados à modernização de redes e ampliação da estrutura em fibra óptica. Após a ativação do cabo Monet, em parceria com o Google, Antel e Angola Cables e que liga Praia Grande, em SP, aos EUA (FL) (com um braço em Fortaleza), a empresa construiu uma rede toda em fibra óptica com mais de 1.100 km para atender a região Nordeste.
Além disso, um dos nossos grandes esforços da empresa é no Programa de Transformação Digital, que permite mais eficiência na operação e a melhoria da experiência do cliente. Neste sentido, foram implementadas novas formas de atendimento, entre elas a Customer Experience Management (CEM), baseada em inteligência artificial e cognitiva.
Há 20 anos, o setor de telecomunicações passou por um de seus maiores marcos: a privatização. Naquele momento, os acordos foram firmados pensando o telefone fixo como o principal produto para atender o cliente. Regras, normas e metas eram todas focadas neste tipo de telefonia. Hoje, em 2018, o setor e o perfil do cliente mudaram. Para ela, os serviços estão focados mais na digitalização do cliente. “É importante a atualização urgente do modelo de telecomunicações para que um novo ciclo de investimentos aconteça no país. Precisamos de ajustes essenciais para darmos um novo passo. A revolução digital mudou – e está mudando – a economia de diversos países e o Brasil precisa se preparar para essa jornada. A conectividade é o pilar para se fazer a transformação digital e precisamos que uma nova política seja aprovada com um foco em banda larga para que possamos tornar o Brasil cada vez mais digital”, cita.
Outro grande desafio para a telefonia no Brasil é a transformação digital de produtos e serviços tradicionais. A velocidade da mudança é cada vez maior, o perfil dos consumidores muda rapidamente e as empresas precisam acompanhar e se transformar para atender aos novos anseios e necessidades de seus clientes.