Administração Estratégica:
Da teoria à prática no Brasil
A disciplina de Administração Estratégica é recente e começou a ganhar interesse do público em geral a partir da segunda metade do século XX com o desenvolvimento empresarial e o consequente surgimento de grandes corporações e de cenários mais competitivos e dinâmicos. A complexidade no mundo dos negócios atualmente traz cada vez mais novos desafios e reflexões na área de estratégia. A difusão e a acessibilidade de novas tecnologias fizeram e fazem surgir novos modelos de negócios a todo instante.
Este livro é dedicado à abordagem da Administração Estratégica voltada à realidade brasileira. Os capítulos foram desenvolvidos por diferentes pesquisadores e pesquisadoras, de diferentes instituições de ensino (públicas e privadas), e de diferentes estados do Brasil, assegurando que cada tema pudesse ser elaborado por especialistas extremamente competentes, com ampla experiência acadêmica e prática. Um dos escritores foi o head de administração da ANEFAC, David Kallás.
Ao longo do livro, encontrará diversos recursos didáticos, como questões para reflexão, que poderão estimular o debate no ambiente de sala de aula; questões para avaliação, que auxiliam o professor na aferição do aprendizado pelos alunos; além de mini casos, para que possam, individualmente ou em grupo, entender a prática da Administração Estratégica. Para cada capítulo, os autores gravaram um vídeo explicativo do conteúdo oferecido, complementando a experiência do professor na temática do livro.
De zero a um:
O negócio do futuro só acontece uma vez
Para qualquer empresário, em qualquer ramo de negócio, a maior ameaça é sempre a concorrência. E, no entanto, todos os dias, em todo o mundo, nascem milhares de negócios num contexto onde concorrência já existe e é feroz – o exemplo típico são os restaurantes. Mas por quê? O que leva um empreendedor a dar um tiro no pé logo na partida? Peter Thiel, o fundador da PayPal, quando criou a empresa, em 1998, sabia que não havia concorrência a altura e quatro anos depois vendeu-a por 1,5 mil milhões de dólares.
O princípio que o guiou então determinou todos os investimentos que viria a fazer. Foi o primeiro a entrar no capital do Facebook (tem hoje cerca de 10 por cento da empresa) e fundou ou financiou o LinkedIn, o Airbnb e a Palantir, só para citar as mais conhecidas. Em todos os casos, partiu do “0” (zero concorrência) para o “1” (número um no mercado). Apostando em tecnologias que permitiam acrescentar valor, onde antes não havia nada. O modo como repetiu os sucessos e a raiz da sua filosofia foram explicados num pequeno curso na Universidade de Stanford. Um dos seus alunos, Blake Masters, começou a tirar apontamentos e a publicá-los na Internet. O sucesso foi tão rápido (2,6 milhões de visualizações), que teve de pedir a Peter autorização para prosseguir. Nasceu assim De Zero a Um, uma versão refinada e trabalhada das aulas – o curso completo.