Pensado por profissionais para profissionais, curso Mackenzie-ANEFAC privilegia aplicação dos conceitos teóricos com foco na solução de problemas práticos
Por Jennifer Almeida
“Quando uma empresa deseja oferecer ao mercado uma grande variedade no mix de produtos, isso pode gerar aumento de complexidade, inclusive de custos no ambiente de produção. Se uma empresa compete com base em custos, isto gera impacto negativo na competitividade e cabe ao profissional de Financial Controllership (Controladoria Financeira) mostrar os prós e contras da estratégia, apontando uma direção que seja melhor para a empresa”, exemplifica Ronaldo Gomes Dultra-de-Lima, professor do Mestrado Profissional em Controladoria e Finanças Empresariais da Universidade Presbiteriana Mackenzie e coordenador do curso de Especialização em Controladoria Financeira da Universidade Presbiteriana Mackenzie-ANEFAC.
O profissional de Controladoria Financeira tem o papel fundamental de controlar a informação sobre o desempenho econômico-financeiro com objetivo de auxiliar gestores na tomada de decisões, quer sejam estratégicas ou operacionais. “Este profissional deve acompanhar as movimentações do negócio, dependendo do segmento e porte da empresa em que atua e deve manter sintonia com os padrões mundiais para o negócio, porque uma hora ou outra influenciarão no mercado que ele atua”, afirma Milton Toledo, vice-presidente de Associados e Parcerias da ANEFAC e vice-presidente de Vendas da Sysphera.
Toledo acredita que num cenário onde as empresas estão cada vez mais globalizadas, portanto sob controles e padrões mundiais, é crescente a importância desse profissional, que tem prioritariamente como objetivo criar padrões de controle, além de interpretar e reportar os dados que serão utilizados para a tomada de decisões. A complexidade do trabalho requer a superação de desafios diários para conciliar os interesses de diversas áreas da empresa ao mesmo tempo em que mantém atenção constante ao que acontece no mercado.
Marcus Vinícius Biazzin Beszile, vice-presidente de Finanças e Administração da ANEFAC, atribui ao financial controller a responsabilidade do sucesso das empresas, considerando que ele responde pela estratégia, transparência, captação e gestão de recursos de investidores, pelo compliance legal, tributário e financeiro da entidade.
Na visão de Beszile, para exercer bem este papel, os profissionais devem focar em soft skills, ou seja, habilidades que se desenvolvem com o tempo e a experiência, relacionadas a negociação, comunicação, gestão de talentos, entre outras. Para Dultra-de-Lima, o profissional precisa ser versátil para lidar com as demandas das diferentes áreas da empresa, o que significa desenvolver resiliência, visando adaptação às constantes mudanças organizacionais impostas pelo ambiente competitivo.
Mas além das soft skills, Toledo salienta que é crescente a necessidade de hard skills ou seja, de habilidades técnicas, segundo a pesquisa Deloitte “Educação corporativa – Habilidades para uma nova era do conhecimento”. Concentrar múltiplas habilidades é fundamental na hora de fazer a interface entre as demais áreas e a alta administração.
Educação continuada na prática
“Os executivos de hoje já possuem ou assimilam facilmente as teorias. O que eles precisam é do que está por trás da teoria, como funciona na prática”, observa Marcus Beszile. Com objetivo de suprir esta lacuna, ANEFAC e Mackenzie formataram o curso de Financial Controllership, que foi pensado por profissionais para profissionais.
Segundo Dultra-de-Lima, muitas vezes o aluno tem necessidade de suprir uma lacuna em sua formação adquirida na graduação, e os cursos profissionais são uma ótima opção. Além de oferecer formação no contexto da Educação Continuada, são cursos que tendem a estar atualizados com as necessidades e as demandas de mercado. “O curso de Controladoria Financeira Mackenzie-ANEFAC é uma pós-graduação diferenciada do que existe no mercado em função de sua proposta, que é capacitação de profissionais para atuarem como controllers em empresas nacionais e multinacionais, notadamente, em indústrias e serviços”, explica.
O corpo docente é composto por professores do Mackenzie, executivos da ANEFAC e profissionais de destaque no campo corporativo. Todo o conteúdo está desenhado para privilegiar a prática, porém, sem negligenciar o rigor teórico. O conjunto de disciplinas visa uma formação atualizada, diferenciada e abrangente, com aplicação dos conceitos teóricos focando na solução de problemas práticos. Segundo o coordenador do curso, o objetivo é formar alunos com uma bagagem teórica relevante e capazes de utilizar essa base conceitual para ajudar suas empresas a melhorar processos, desenvolver ferramentas de controles gerenciais e solucionar problemas práticos.
“Conseguimos formatar no mesmo curso as necessidades profissionais identificadas por uma associação que convive diretamente com o dia a dia dos controllers, e envolvemos profissionais que atuarão como professores e demonstrarão nas aulas o que as empresas de diferentes portes esperam desses profissionais”, conta Milton Toledo.
Beszile destaca ainda no formato do curso inovações para atender o ritmo de vida dos profissionais. “É um curso feito para pares, de executivo para executivo. O material é alinhado com o que as empresas estão vivendo neste momento e as cargas horárias estão adequadas para uma formação generalista”, indica.
Além disso, será requerido do aluno um projeto aplicado de conclusão de curso orientado por um professor do Programa de Mestrado Profissional em Controladoria e Finanças Empresariais da Universidade Mackenzie. “Esse projeto pode vir de um problema que o aluno vivencia dentro da sua empresa e que gostaria de auxiliar a empresa a resolver”, sugere Dultra-de-Lima.